Se pudéssemos traduzir a palavra comunicação, de maneira geral, o resultado da pesquisa seria: “relacionamento”. Pois é, em todos os níveis do nosso setor, se relacionar bem é tarefa primordial para que o resultado final seja satisfatório.
Imagine só: o que seria do assessor de imprensa sem a redação dos veículos? E como seria a Redação sem os assessores? Um depende do outro. Para tanto, se relacionar bem é praticamente uma obrigação.
Temos que ter em mente que nós, assessores de imprensa, podemos e devemos ajudar os jornalista que estão na Redação com boas sugestões de pauta. Assuntos que rendam. Tirem da cabeça de vocês (assessores de imprensa) essa fama de que só servimos para pedir favores. Isso não é verdade. Somos solução.
Para tanto, deixo aqui para vocês alguns toques de como manter essa relação Assessor de Imprensa/Redação sempre equilibrada e saudável.
1 ) Falar sempre a verdade. Costumo dizer que “a verdade liberta”. Por isso, quanto mais verdadeira for sua relação com os colegas de Redação, melhor. O assessor de imprensa deve ter a confiança do seu assessorado, isso é fato. Mas não pode deixar com que ele faça você mentir para o jornalista que está na Redação, mesmo que em momentos de crise. É na crise que o relacionamento com a imprensa se mais necessária. E quanto mais o jornalista da Redação estiver seguro que seu posicionamento, seus argumentos são mais verdadeiros, mais destaque ele dará para o conteúdo que enviou. E mais rapidamente crise na mídia será superada.
2) Exclusivo, Relevante e Novo. Entregue uma sugestão de pauta rica em conteúdo. Não adianta ligar para um jornal, tv ou rádio para “vender” uma pauta “pobre”. Tomemos como exemplo uma empresa que está lançando um produto novo no mercado. Na sugestão de pauta você deve dizer o porquê desse produto ser tão importante para a sociedade. Colocar estimativa de valores (usar ou não essa informação de acordo com a estratégia traçada junto ao seu cliente), como as pessoas poderão ter acesso, se gerará empregos ou ajudará na redução de custo das empresas… Enfim, benefícios. Se possível, embasar esse material com pesquisas de institutos renomados, para que a entrevista não se torne “oba-oba” e, sim, uma discussão embasada em conteúdo exclusivo, relevante e novo. Em uma relação verdadeira, um não pode achar que está sendo “usado” pelo outro e, sim, “ajudado” pelo outro.
3) Um das atitudes mais importantes do assessor de imprensa é o de ser presente. Por isso, procure, sempre que possível, ir às Redações. Nos veículos, normalmente, ocorrem sempre mudanças. O bom assessor de imprensa sabe dessas alterações logo no início. Além disso, um contato pessoal é sempre melhor que por telefone. Faça com que as pessoas lhe conheçam pessoalmente, pois quando ligar já vão saber quem é você.
4) Antes de ligar, já saiba com quem você vai falar na redação. Isso vai depender, em parte do conselho que dei no tópico 3. É importante você buscar conhecer as pessoas que estão em cada editoria para saber o nome delas quando ligar. Ah, e sempre tratá-las por igual, desde os estagiários até os diretores dos veículos. Por isso, evite passar por cima de alguém na Redação. Quando um produtor, repórter, editor ou diretor sente que você quer ter uma relação saudável com ele, o tratando bem, o chamando pelo nome, enfim, sendo atencioso, certamente seu trânsito naquele veículo será bem melhor. Por isso, sugiro: a cada follow-up tente fazer amigos e não só companheiros de profissão.
5) Procurar se relacionar com os jornalistas de redação para além da troca de pautas. Como falei no tópico 4, o relacionamento fora do trabalho é muito importante. O bom assessor de imprensa é aquele que tem “amigos na redação” e não “conhecidos na redação”. Se possível, os adicione nas redes sociais, sugira uma boa leitura para eles, tente convidá-lo para algum evento de um de seus clientes está realizando, lembre-se do aniversário dele, enfim, relações que ocorrem entre amigos. Quando esse trato ocorre dessa maneira, o dia a dia do assessor de imprensa se torna mais dinâmico, leve e verdadeiro. Isso mesmo: verdadeiro. Afinal, tratar de trabalho com os “amigos” é melhor, não acham?
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